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Político é condenado por não apagar comentários de outros e gera debate jurídico

Francês Julien Sanchez foi julgado culpado por crime de ódio ao não deletar declarações islamofóbicas de usuários em post


FOLHA DE SÃO PAULO


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Julien Sanchez, do partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional, ao chegar para um julgamento de islamofobia em 2016, em Nimes, no sul da França - Pascal Guyot - 7.jan.2016/AFP



MADRI


Especialistas em direito constitucional que atuam em organizações de defesa da democracia e da liberdade de expressão criticaram uma decisão emitida nesta semana pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH). Na segunda-feira (15), ele condenou um político de ultradireita francês por islamofobia. A corte, que tem sede na própria França, em Estrasburgo, apenas ratificou uma condenação anterior do político, Julien Sanchez, por incitação a ódio.


O problema é que não foi o francês que fez declarações problemáticas —ele apenas não apagou comentários islamofóbicos que outras pessoas escreveram em uma postagem sua no Facebook, em 2011.


Juristas ouvidos pela Folha temem que a decisão crie um precedente no qual as pessoas passem a ser responsáveis pelos comentários que outros porventura escrevam em seus perfis nas redes sociais.

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